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Presidente da Febraban diz que bancos ajudarão a recuperar Museu Nacional

Murilo Portugal deu informação após participar de reunião com Temer no Planalto. Incêndio no último domingo (3) destruiu área interna do Museu, que tinha cerca de 20 milhões de itens.


O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, afirmou nesta quarta-feira (5) que sete bancos decidiram apoiar financeiramente o projeto de recuperação do Museu Nacional, destruído por um incêndio no último domingo (2).



Portugal deu a declaração no Palácio do Planalto após participar de uma reunião com o presidente Michel Temer. Também estiveram no encontro ministros, presidentes de entidades, de bancos, de empresas públicas e privadas.


Segundo o presidente da Febraban, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Itaú, o Bradesco, o Santander, o BTG Pactual e o Safra participaram da reunião e concordaram em apoiar a recuperação do Museu Nacional e a manutenção de outros museus do país.


“Nos dispusemos todos a participar financeiramente nesse importante projeto que se desdobra em duas grandes vertentes. Uma vertente é a reconstrução do Museu Nacional e a reconstrução do acervo do Museu Nacional”, afirmou.


De acordo com Murilo Portugal, a entidade vai mobilizar outros bancos e os funcionários para contribuir com os museus.







MP dos fundos patrimoniais


Os bancos e as empresas públicas e privadas deverão contribuir com os museus por meio de aportes em fundos de natureza privada, chamados de fundos patrimoniais.



O governo trabalha no texto de uma medida provisória, ainda sem data para ser publicada, para estabelecer a base jurídica da criação dos fundos. Na reunião desta quarta, Temer convidou as empresas a participarem do fundos, que garantirão recursos para recuperação do Museu Nacional e para investimentos em outros museus.


Conforme o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, a ideia em discussão é de que os fundos tenham uma “curadoria” própria, a fim de acompanhar o uso do dinheiro nos museus.


Pelo modelo em análise, as empresas poderão repassar dinheiro aos fundos por meio da Lei Rouanet, que permite a dedução de parte do imposto de renda (IR) para que o valor seja destinado a projetos culturais.


Paulo Caffarelli informou que pode ser feita uma “adaptação” na Lei Rouanet para que empresas e pessoas possam contribuir com os fundos. Ele lembrou que o país tem cerca de 3,5 mil museus que necessitam de melhorias.



Vale e Firjan


Representante da Vale na reunião, Luiz Eduardo Osório declarou que se discutiu na reunião desta quarta a possibilidade das empresas contribuírem com os fundos sem renúncia fiscal. Ele defendeu o apoio de empresas de diferentes setores na recuperação do Museu Nacional.


“Acho importante que mais empresas possam participar tanto na reconstrução do Museu Nacional, como neste novo modelo de governança que se desenha para que se possa cuidar de outros acervos importantes para nosso país”, disse.



Vale e Petrobras também deverão apoiar a recuperação do Museu Nacional, bem como a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Na terça-feira, a entidade se colocou à disposição do governo para buscar no setor industrial parceiros para os fundos destinados aos museus.

Fonte: www.globo.com

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